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O Felipe Guerra Info mostra o trabalho arte em frutas da Professora Leodete Pascoal. As decorações e enfeitos usando frutas, uma técnica muito interessante e pouco vista entre nós, converso que fiquei admirado com a arte da professora.

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Os interessados no trabalho, entrar em contato conosco edson.assistencia@hotmail.com

Autoridades desprezam potencialidades


Enquanto outros municípios que fazem parte do Pólo Turístico Serrano discutem seus potenciais, vereadores e prefeito de Felipe Guerra ignoram riquezas existentes.


Por Salomão Medeiros


Após mais de meses que vem sendo publicado na imprensa reportagens de grande importância e destacando as potencialidades turísticas, geológicas e naturais existente na cidade de Felipe Guerra, na região Oeste do estado do Rio Grande do Norte, no Brasil, até os dias atuais os vereadores e o prefeito do município, com certa dose de ignorância eles estão desprezando todas as potencialidades existentes na pequena cidade de pouco mais de 5.680 habitantes, especialmente do enor­me po­ten­cial tu­rís­ti­co do La­je­do do Ro­sá­rio, na co­mu­ni­da­de de Ro­sá­rio, dis­tan­te cinco qui­lô­me­tros da se­de do mu­ni­cí­pio e da maior con­cen­tra­ção de ca­ver­nas vi­vas do Rio Gran­de do Norte, to­das elas con­cen­tra­das en­tre a zo­na ur­ba­na e zo­na ru­ral e si­tua­da nu­ma área pri­vi­le­gia­da comparando-se às de­mais ou­tras exis­ten­tes no Es­ta­do.

Mesmo comprovado a existência de 129 cavernas no município de Felipe Guerra, conforme estudos da Sociedade Espeleológica Potiguar (SEP) que apontam 219 cavernas no estado do Rio Grande do Norte, e a cidade de Felipe Guerra tendo a maior quan­ti­da­de de ca­ver­nas vi­vas e de gran­de for­ma­ção geo­ló­gi­ca e que ser­ve pa­ra de­sen­vol­ver o tu­ris­mo eco­ló­gi­co.


Para os geólogos que estão há mais de uma década pesquisando o município de Felipe Guerra e descobrindo raridades,além de tudo isso a cidade é pro­mis­so­ra na área de eco­tu­ris­mo,com um bom po­ten­cial há ser ex­plo­ra­do e que deveria ser di­vul­ga­do no Bra­sil e no mundo, o que infelizmente não tem acontecido,segundo o vereador Ubiracy Pascoal,”Existe há mais de quatro anos a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Turismo de Felipe Guerra e mesmo tendo dotação orçamentária a secretaria até os dias atuais não tem apresentado nenhum projeto”,ressalta ele.


Na segunda quinzena do mês de Março de 2009, o Grupo Pierre Martin de Espeleologia (GPME) do estado de São Paulo, vieram ao município de Felipe Guerra e chegaram a medir 1.225metros de linha de trena de uma caverna que tem descida de 18 metros de altura e sendo considerada pelos geólogos a maior caverna do Rio Grande do Norte, ultrapassando a caverna Furna Feia, localizada em terreno da extinta Maisa em Mossoró e possivelmente a maior caverna do Nordeste fora do estado da Bahia. O trabalho dos geólogos nessa caverna ficou incompleto devido o período de inverno e das chuvas que alagam a parte interna das cavernas formando piscinas de águas cristalinas nessa época do ano e daí fica dificultoso os trabalhos de mapeamentos das cavernas.


Requerimento para audiência pública é aprovado, mas Câmara Municipal de Felipe Guerra não funciona.


Através de solicitação do Vereador Ubiracy Pascoal (PR) que entrou com um requerimento solicitando a realização de uma audiência pública para debater o potencial turístico, geológico e econômico do município de Felipe Guerra no mês de Março de 2009, porém até os dias atuais não existe data para a realização da referida audiência pública, segundo os vereadores Régis Pascoal (PSL), Otoniel Maia (PTB), Salomão Gomes (PR) e o proponente Ubiracy Pascoal (PR) eles alegam que o presidente da Câmara Municipal de Vereadores, Paulo Cézar (PDT) não tem interesse na realização da audiência pública, pois é subserviente ao prefeito Braz Costa Neto (PMDB) e debater ou propor mudanças para a melhoria da qualidade de vida da população de Felipe Guerra não faz parte de nenhum projeto da parte deles, o que também os demais outros vereadores Genilson Nogueira (PMDB), Pedro Cabral (PMDB), Flávio Gurgel (PDT) e José Wandilson (PMDB) estão na mesma linha de pensamento político dos demais outros da situação e sendo obrigados a atender aos interesses do prefeito e não da população de uma cidade rica em termos de potencialidades turísticas, geológicas, históricas e com uma das piores distribuições de renda do estado do Rio Grande do Norte.


Para o autor do requerimento que debaterá a audiência pública, o vereador Ubiracy Pascoal, sugere que seja preciso a municipalidade dotar nossa cidade de infra-estrutura mínima, como acesso as estradas, divulgação e principalmente no acompanhamento no controle educacional, para melhor utilizarmos estas potencialidades e precisamos envolver estas questões de conhecimento de nossas potencialidades turísticas, dentro das salas de aulas, pois jamais teremos a competência de mostras aos turistas nossas riquezas se nem mesmo nós as conhecemos” enfatizou ele, mostrando o mesmo desconhecimento como das demais outras autoridades da câmara municipal de vereadores e o prefeito municipal deixaram há vários anos todo esse manancial construído pela mãe natureza desprezados e abandonados como nos dias atuais.



Embora a Lei Orgânica Municipal de Felipe Guerra no artigo 13 determina aos vereadores legislar sobre matérias de competências do município, em especial no que se referem assuntos de interesse do município como à proteção de documentos, obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, como monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos do município, tudo isso caso fosse colocado em pratica já o que existe são locais que guardam parte da história do município de Felipe Guerra sendo destruídos com o passar dos anos e os próprios vereadores e o prefeito presenciando essa degradação histórica e imoral da memória de uma cidade que já abrigou eventos memoráveis e hoje impera o abandono da cidade baixa, casarões antigos construído no período colonial e outros.



Segundo um professor de história da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) que não quis ser identificado “qualquer que seja a localidade de uma cidade que tenha uma ou várias potencialidades turísticas, históricas, geológicas ou culturais a ser explorado não haverá em hipótese nenhuma um aproveitamento de todos esses recursos naturais ou desses bens históricos se os seus próprios governantes ao invés de preservar, conservar e proteger todos esses patrimônios disponíveis que tem a localizada que está inserida fazem o inverso do que está na legislação que eles mesmos fizeram”, ressaltou ele, afirmando o que está escrito na Lei Orgânica Municipal de Felipe Guerra e que apesar de ser lei não é cumprida pelos vereadores e o prefeito do município.


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