A população de Caraúbas não tem mais a quem recorrer, com relação aos caos em que se encontra a situação da saúde pública do município. Tem sido constante as reclamações através da mídia local e da imprensa mossoroense dos moradores que solicitam providencias urgentes por parte dos agentes públicos.As últimas tragédias ocorridas na cidade, fez vir a tona o caos que é a saúde pública na cidade. O caso mais recente acabou provocando a morte da jovem, Tamisly Salviano, 18, que veio a óbito no último dia 14, em conseqüência da falta de estrutura dos postos de saúde de Caraúbas, a falta de um trabalho pleno das equipes do Programa de Saúde da Família (PSF'), a enorme demanda do Hospital Regional, e principalmente a falta de atendimento médico, que tem se tornado cada vez mais ineficaz na cidade. leia mais no correio da tarde
Desde novembro de 2010 um grupo formado por 44 estudantes de Direito sob a coordenação do advogado Marcos Araújo voltaram os olhares para o problema da degradação do rio Apodi-Mossoró. Eles, que fazem parte do projeto "Socializando o Direito", tentam responsabilizar o Estado pelo péssimo estado em que se encontra a bacia hidrográfica mais importante do Oeste potiguar.O projeto, conforme o advogado, criado há cerca de um ano, "visa levar à comunidade de Mossoró e região informações básicas sobre direitos que a sociedade não reivindica por desconhecê-los". Apesar de trabalhar em várias vertentes, a iniciativa de direcionar os esforços para a questão ambiental chamou atenção. Com o início do mapeamento realizado pelo grupo, ficou constatado que o rio não está prejudicado apenas nos pontos em que corta os centros urbanos.A degradação tem início já a partir da nascente do rio. "Recentemente, fizemos uma viagem à nascente do rio, na cidade de Luís Gomes/RN, e mapeamos todos os problemas com ele desde a sua nascente. Em todas as cidades que passamos, geralmente o rio tem servido para colocação de dejetos, lixo ou esgotos urbanos", informa Marcos Araújo.Além disso, os estudantes descobriram que na cidade de Pau dos Ferros o rio serve para criação de suínos e despejo de restos de animais do matadouro público. "Na nascente constatamos que há turismo e que não há uma conscientização. Eles picham pedras ao redor do rio e jogam lixo.
Já na cidade de Pau dos Ferros existe um criadouro de animais à beira do rio, além de um bordel", conta o acadêmico Ulisses Levy, integrante do projeto. O coordenador do projeto defende que o panorama encontrado hoje nas águas do rio, com lixo, esgoto e destruição da mata ciliar, é fruto de dois fatores principais. leia mais no o mossoroense
O Rio Grande do Norte é o segundo Estado do Nordeste em número de notificações de dengue, atrás apenas de Sergipe. De acordo com os novos números da dengue em 2011, divulgados pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, os casos no RN aumentaram em mais de 1.000%. Enquanto neste mesmo período de 2010 foram notificados 223 casos, neste ano as notificações atingiram 2.662.No Nordeste, foram registrados 15,8% do total dos casos graves: Pernambuco (116), Ceará (109) e Rio Grande do Norte (74) são os Estados com mais notificações.Em todo o país, até o último dia 26 de fevereiro, foram notificados 155.613 casos - número 37% menor do que no mesmo período do ano passado. No entanto, os cuidados preventivos devem ser mantidos e intensificados para evitar novos registros da doença. Do total de notificações, 2.365 são de casos graves e 241 de óbitos suspeitos.A região Norte concentra 31,6% do total de casos suspeitos, com 49.101 notificações. Em seguida, estão as regiões Sudeste (27% e 42.092 casos), Nordeste (18,4% e 28.653 notificações), Centro-Oeste (12,3% e 19.066 casos) e Sul (10,7% e 16.701 casos). A maior parte dos casos (53%) foi notificada em cinco Estados: Amazonas, Acre, Paraná, Rio de Janeiro e Minas Gerais.Para avaliar a situação de cada região, o Ministério da Saúde considera ainda a incidência dos casos de dengue. Ela é alta quando há mais de 300 casos por 100 mil habitantes; média entre 100 e 300 e baixa entre 0 e 100 casos por 100 mil habitantes. De janeiro a fevereiro de 2011, dois estados apresentaram alta incidência da doença, 9 média incidência e 16 baixa. leia mais no defato.com