PREFEITO DE FELIPE GUERRA É ACUSADO DE USAR DIARISTAS PARA DESVIO DE DINHEIRO PÚBLICO


Felipe Guerra continua a ser destaque na imprensa Potiguar pelo descaso da atual Administração Pública e o desvio do Erário dos cofres do Município. Dessa vez, a matéria traz também o nome dos "laranjas" escolhidos para a ação ilícita, o nome das empresas que receberam sem fazer obra alguma e os valores que cada um recebeu.

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O prefeito Brás Costa, de Felipe Guerra, segundo relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE), usou os CPFs de pessoas que estavam prestando serviços gerais, amigos e parentes de funcionários da Prefeitura para desviar R$ 1.332.095,33, de um valor de R$ 2.232.807,18. O Ministério Público Estadual começou a investigar.

Estes valores foram desviados, conforme o relatório do TCE aprovado no dia 25 de dezembro de 2011, com obras que o prefeito simulou ter feito e retirado o dinheiro em nome de pessoas que estavam prestando serviços ao município, como os irmãos diaristas Paulo Victor de Góis e Silva e Pedro Luiz de Góis e Silva, entre outros. Os dois disseram que trabalham na Prefeitura para ganhar R$ 25,00 por dia e o prefeito paga em dinheiro e pessoalmente.

Usando o nome de Pedro Luiz, o prefeito Brás Costa, conforme o TCE, pagou R$ 45.320,00, referente a serviços de eletricidade. Em contato com o DE FATO, Pedro Luiz, que é pintor, informou que somado o que ele ganhou e tudo que o irmão dele Paulo Victor recebeu em 2010 não chega a mil reais. No nome de Paulo Victor, Brás Costa retirou R$ 19.590,00.

Em nome de Pedro Dirceu da Nóbrega, foram simuladas obras que somadas chegam ao valor de R$ 74.642,00. Conforme o TCE, as obras não foram feitas. A reportagem do DE FATO comprovou, in loco, que as obras na escola, que teria sido reformada em 2010, está ocupada por sem teto no Sítio Boqueirão. Esta escola não passa por reformas há muitos anos.

Outro nome também usado foi Giliardo de Souza Menezes, que teria recebido R$ 55.642,00. Giliardo não foi encontrado pela reportagem, mas como os recursos foram pagos e a obra não foi feita, para o TCE, não restam dúvidas de que os recursos foram desviados.

Entre os nomes que mais recebeu dinheiro, conforme consta no TCE, que não prestou serviços em Felipe Guerra, é o cidadão de Lucrécia José Edinho de Queiroz, a quem o prefeito pagou R$ 66.730,00 referente a serviços como pessoa física e mais R$ 484.810,00 através da Construtora Esperança & Prosperidade Construções e Serviços Ltda (CNPJ: 08583.094/0001-80F&A), ou seja, R$ 551,540, só em 2010.

Em contato com o DE FATO na zona rural de Lucrécia, Edinho confirmou ser dono da empresa em sociedade com suas irmãs e que passou uma procuração para uma pessoa de nome Jacinto, de Almino Afonso, para “fechar os negócios” da empresa. Disse que Jacinto estava viajando.

Outra empresa que faturou alto foi a Serlimp. O prefeito Bras Costa pagou R$ 799.988,00 para fazer a limpeza da cidade. Esta empresa está localizada perto da Estação do Trem, em Patu. O proprietário não foi localizado para comentar o caso. Em Felipe Guerra, a reportagem do DE FATO comprovou que quem faz a limpeza da cidade é o cidadão conhecido por Flávio Menezes, com uma caçamba e que o serviço de limpeza é feito por diaristas pagos em dinheiro pelo prefeito Brás Costa, como é o caso dos irmãos Pedro Luiz e Paulo Victor.

Fonte: Jornal DeFato mais vi no Abelhudo News -  Acesse o mesmo aqui e veja mais
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