NATAL - O fim da tarde de ontem contou com mais uma decisão polêmica motivada pela instabilidade política que atinge a cidade do Natal. O desembargador Amaury Moura Sobrinho determinou o afastamento do prefeito Ney Lopes Júnior do cargo de prefeito da capital.
O afastamento se dá "por ilegitimidade em sua investidura, do vereador". Na oportunidade, o desembargador determina que o vereador Edivan Martins (PV) assuma o cargo de prefeito ou, caso contrário, renuncie ao cargo de presidente da Câmara Municipal do Natal.
Vice-presidente da Câmara Municipal do Natal, Nei Lopes Júnior assumiu o cargo de prefeito por oito dias, função que pela legislação deveria ter sido ocupada pelo presidente da Câmara, o vereador Edivan Martins.
A decisão resulta na abertura da possibilidade de um fato inusitado. Em menos de dois meses a capital potiguar deverá contar quatro prefeitos à frente das ações executivas.
Além de Micarla de Sousa, afastada sob suspeita de envolvimento com ato de improbidade administrativa no fim de outubro, passaram pelo cargo o vice-prefeito Paulinho Freire, que assumiu o comando do município no dia 1º de novembro, e o vereador Nei Lopes Jr., empossado no último dia 13.
Caso Edivan Martins assuma a função será o quarto prefeito desde o fim do mês de outubro.
Ontem, antes da decisão Ney Lopes Júnior assinou, contrato com a Caixa para viabilizar as obras de mobilidade urbana para a Copa do Mundo de 2014.
No valor de R$ 338 milhões, o contrato se refere às obras de mobilidade que incluem o Complexo Viário da Urbana e o entorno do estádio Arena das Dunas. A previsão para a conclusão das obras em Natal é maio de 2014.
Na ocasião, foi assinado ainda, o contrato na ordem de R$ 250 mil para a reforma física da Maternidade Leide Morais, na zona Norte de Natal.
OMossoroense
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