
Para quem não se lembra das aulas do colegial: a seleção natural e a teoria evolutiva propostas pelo naturalista Charles Darwin preveem a sobrevivência do mais adaptado às pressões ambientais. Segundo a teoria de Darwin, organismos mais adaptados às circunstâncias ambientais teriam maior chance de sobreviver e se reproduzir, gerando descendentes que propagariam suas características adaptativas. Dessa forma, a seleção natural promove uma biota dinâmica, que evolui a partir de variação genética, adaptação a diferentes ambientes e competição por recursos limitados.
Essa teoria basicamente explica como a complexidade e a diversidade da vida ocorreu no planeta, a partir de organismos mais simples. Cruzando áreas do conhecimento, o conceito de seleção natural infiltrou-se nas ciências sociais (onde é usado para explicar política e hábitos de consumo) e nos algoritmos computacionais (chamados algoritmos genéticos, pois podem se adaptar às influências do sistema), só pra dar alguns exemplos. Darwin publicou seus achados há exatos 150 anos atrás no livro “A origem das espécies”. Aliás, 2009 também é marcado pelo bicentenário do nascimento de Darwin.
Bem, já deu pro leitor entender que a teoria da seleção natural envolve pressão ativa do ambiente pra selecionar caracteres adaptativos. Então, seria correto dizer que atualmente, com a nossa medicina avançada e cultura humanista, a seleção natural estaria extinta e o homem não estaria mais evoluindo?
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