A apresentação do espetáculo "Chuva de Bala no País de Mossoró" em Natal foi cancelada pelo Governo do Estado. A encenação aborda a resistência de Mossoró ao bando de Lampião e estava prevista para sexta-feira (31), Teatro Alberto Maranhão. A Secretaria Estadual Extraordinária de Cultura também cancelou o espetáculo "Auto de Sant'Ana", marcado sexta-feira (24).
Segundo a Assessoria de Imprensa da Fundação José Augusto, vinculada à Pasta, a apresentação do Chuva de Bala... no Teatro Alberto Maranhão foi inviabilizada por questões técnicas. Justificou que as exigências técnicas que viabilizariam a apresentação do espetáculo não estavam disponíveis no Teatro Alberto Maranhão.
Questionada sobre a possibilidade de utilização do palco montado no Largo do Teatro Alberto Maranhão para a apresentação do Chuva de Bala..., a assessoria disse que o equipamento estaria em uso para outros shows, e complementou dizendo que também seria necessário alugar outros tipos de iluminação e som.
Não há informações sobre a exibição de outros espetáculos para preencher a lacuna aberta na programação pelos cancelamentos. Sobre a avaliação prévia da infraestrutura do Teatro, anterior à divulgação da programação do Agosto da Alegria, a Fundação José Augusto respondeu que a decisão foi tomada com base em questões técnicas, mas não citou por quem foi determinada.
O Chuva de Bala no País de Mossoró é originalmente apresentado na cidade de Mossoró dentro das festividades do "Mossoró Cidade Junina", que ocorrem no mês de junho.
Esta seria a primeira vez, desde que foi criado há onze anos, que o espetáculo seria apresentado em Natal.
Apresentado no adro da Capela de São Vicente, em Mossoró, a encenação conta com 70 atores e bailarinos e um palco com 22 metros de comprimento, 1,5 metro de altura, 18 metros de profundidade, desníveis, rampas e alçapões para os efeitos especiais.
Em relação ao "Auto de Santana", a justificativa é que a liberação do edital para a captação de recursos que financiaria a apresentação não ocorreu em tempo hábil. A Fundação José Augusto previa a utilização dos recursos previstos no Edital Autos do Povo, que patrocina eventos culturais cuja validade se estende por um ano e que deveria ter começado a valer este mês. Mas, segundo a assessoria de imprensa da Fundação, atrasos burocráticos impediram a liberação do edital e, posteriormente, dos recursos necessários à execução do espetáculo..
Fonte/OMossoroense
0 comentários:
Postar um comentário