A comissão de sindicância da Câmara responsável por investigar a farra das passagens aéreas na Casa inocentou nesta quarta-feira (4) os deputados Eugênio Rabelo (PP-CE) e Paulo Roberto (PTB-RS) de participação na venda de bilhetes aéreos a terceiros usando a cota exclusiva dos parlamentares.
Apesar de não encontrarem indícios de participação dos parlamentares na venda de bilhetes, o deputado Marcelo Ortiz (PV-SP), relator do processo contra Paulo Roberto, recomendou a abertura de processo no Conselho de Ética contra o parlamentar gaúcho por suspeita de contratação irregular de servidores. Ortiz avalia que existem indícios de que Paulo Roberto empregou dois funcionários-fantasma (filhos de seu ex-chefe de gabinete ) em seu gabinete.
Enquanto isso, o relatório do processo contra Eugênio Rabelo, produzido pelo deputado Mendes Ribeiro (PMDB-RS), recomenda o arquivamento das acusações contra o congressista cearense. Segundo o parecer, não há indícios de envolvimento do deputado em irregularidades.
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