JORNAL DE FATO! Cavernas são potencializadas para turismo



Higo Lima
Da Redação

O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Caverna irá propor nesta semana à Prefeitura Municipal de Mossoró a construção do Parque Nacional Furna Feia.

A unidade de conservação possui uma área de mais de 20 hectares, dos quais quatro mil hectares estão demarcados como Área de Reserva Legal. Localizado no Assentamento Eldorado dos Carajás II, a 35km de Mossoró, pela BR 304, nas proximidades da empresa Maisa. Especialistas do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade, ligados ao Ministério do Meio Ambiente, já realizaram estudos preliminares das questões socioeconômicas da região, bem como suas condições geográficas e biológicas.

Ante aos primeiros dados e resultados do estudo, um ponto já é reforçado pela equipe do Instituto: o potencial turístico do espaço.

Das áreas estudas, já foram encontradas 68 cavernas, tendo, inclusive, a segunda maior caverna do Estado e a maior entrada de uma caverna do Rio Grande do Norte. Vale destacar que só foram investigados 2% de toda a região. A pretensão do Instituto Chico Mendes é em transformar a área no Parque Nacional Furna Feia. No entanto, para que o projeto se torne realidade, é necessária uma série de adaptações e um longo trabalho para garantir a sustentabilidade da região.

Isso porque a área compõe um importante bioma, próprio da região Nordeste, a Caatinga. Hoje, apenas 1,65% do bioma no Estado está protegido. Com a criação do Parque, essa cifra poderá dobrar.

O apelo turístico da região tem ainda outro importante argumento. Com a criação da reserva da Furna Feia, Mossoró passará a ter a primeira unidade de conservação no Alto Oeste. Segundo estimativas dos especialistas, uma média de seis mil pessoas deve passar anualmente pelo Parque. "A localização geográfica da Furna Feia é estratégica porque fica entre duas importantes capitais do Nordeste, Natal e Fortaleza", diz o analista ambiental Diego de Medeiros Bento.

O potencial da região vai além das cavernas, propriamente ditas. Em uma rápida análise, na região foi encontrada 105 espécies na flora e mais de 100 espécies da fauna no espaço. "A biodiversidade é ímpar, além de ter uma das poucas áreas remanescentes da Caatinga bem conservada no RN", destaca o analista.

Nossa Felipe Guerra tem tudo para se tornar um potencial turístico só falta governantes que queiram!!
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