RN - Estado deverá ser processado pelo abandono do Rio Apodi-Mossoró



Desde novembro de 2010 um grupo formado por 44 estudantes de Direito sob a coordenação do advogado Marcos Araújo voltaram os olhares para o problema da degradação do rio Apodi-Mossoró. Eles, que fazem parte do projeto "Socializando o Direito", tentam responsabilizar o Estado pelo péssimo estado em que se encontra a bacia hidrográfica mais importante do Oeste potiguar.

O projeto, conforme o advogado, criado há cerca de um ano, "visa levar à comunidade de Mossoró e região informações básicas sobre direitos que a sociedade não reivindica por desconhecê-los". Apesar de trabalhar em várias vertentes, a iniciativa de direcionar os esforços para a questão ambiental chamou atenção. Com o início do mapeamento realizado pelo grupo, ficou constatado que o rio não está prejudicado apenas nos pontos em que corta os centros urbanos.

A degradação tem início já a partir da nascente do rio. "Recentemente, fizemos uma viagem à nascente do rio, na cidade de Luís Gomes/RN, e mapeamos todos os problemas com ele desde a sua nascente. Em todas as cidades que passamos, geralmente o rio tem servido para colocação de dejetos, lixo ou esgotos urbanos", informa Marcos Araújo.

Além disso, os estudantes descobriram que na cidade de Pau dos Ferros o rio serve para criação de suínos e despejo de restos de animais do matadouro público. "Na nascente constatamos que há turismo e que não há uma conscientização. Eles picham pedras ao redor do rio e jogam lixo.

Já na cidade de Pau dos Ferros existe um criadouro de animais à beira do rio, além de um bordel", conta o acadêmico Ulisses Levy, integrante do projeto. O coordenador do projeto defende que o panorama encontrado hoje nas águas do rio, com lixo, esgoto e destruição da mata ciliar, é fruto de dois fatores principais.
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