Corinthians pode deixar a Libertadores em protesto contra punição considerada injusta



Se não for atendido em seu recurso, protocolado na última sexta na Conmebol, o Corinthians pode pedir para deixar a Libertadores em protesto. A informação não é confirmada pelo clube, mas a reportagem apurou que a possibilidade foi discutida nos últimos dias e pode ser ratificada em reunião na próxima segunda.


A idéia dos dirigentes alvinegros seria comprar de vez a briga pela segurança nos estádios. Na última quinta, o Corinthians recebeu a notícia de que teria de jogar com portões fechados na Libertadores por conta da morte do garoto Kevin Beltrán Espada, de 14 anos, que foi atingido por um sinalizador de navio atirado por torcedores alvinegros presentes no estádio boliviano.


Como o UOL Esporte publicou neste sábado, o clube entendeu que foi tratado como bode expiatório pela entidade sul-americana, já que o San José, mandante da partida, não foi punido e nem seu estádio foi interditado. Diante disso, a possibilidade de saída da Libertadores surge como uma maneira de reforçar o argumento corintiano.


Já que tem de ser punido de forma exemplar, que o clube saia de vez do torneio, para conseguir, fora dele, brigar pela padronização das regras de segurança e evitar de vez novas mortes em estádios. "Aí sim eles vão ver o que é briga", disse uma fonte do clube que preferiu não se identificar.


As conversas sobre o assunto surgiram na última sexta, quando os cartolas alvinegros se reuniram pela primeira vez após o anúncio da punição da Conmebol. Neste sábado, a possibilidade tornou-se pública pela primeira vez quando foi noticiada pelo site da ESPN.


Oficialmente, o Corinthians não se pronunciará sobre o assunto. O único autorizado a tratar de um tema dessa importância é o presidente Mario Gobbi, que falará apenas após o julgamento do recurso enviado à Conmebol, que o clube espera que aconteça na próxima segunda. +Detalhes na fonte
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