Blog Anônimo postou as interceptações telefônicas que comprovam esquema de compra de votos em Felipe Guerra-RN



Como é de conhecimento da população felipense, há algum tempo vem se desenrolando vários processos na justiça referente ao pleito eleitoral realizado em 2012, mas somente agora, os acontecimentos das eleições de 2012 no município de Felipe Guerra começam a chegar aos olhos e ouvidos daqueles que não acreditavam. Foi um verdadeiro show de ações corruptivas, pois contava com o apoio de toda estrutura logística, como polícia, omissão de justiça e, para o desespero daqueles que a cada dia ficavam impotentes para combater o abuso de poder econômico, chacoteavam os eleitores adversários dizendo “o promotor e juiz estão com a gente”, Coisas desse tipo. Não adiantava espernear, pois estava tudo engessado para a coligação derrotada.

Aqui será mostrado como foi feita uma verdadeira avalanche de compras de votos e ações de abuso de poder econômico. Mostraremos alguns fatos importantes que foram ignorados pela justiça potiguar.

O primeiro fato abordado se trata de uma passeata realizada no município de Felipe Guerra, quem lê, pensa rapidamente: “O que há de errado em se fazer uma passeata?” Nela, os candidatos a prefeito e vice, Haroldo Ferreira e Paulo Guilherme, respectivamente, estão dentro de um helicóptero que sobrevoa a passeata, enquanto isso o locutor diz por várias vezes: “Eita prefeito chique” “É a castanha” “Haroldo Ferreira”.

O mais incrível nisso tudo é, que ao julgar o processo improcedente, um dos juízes do TRE usou o argumento que não dá para saber se a passeata ocorre realmente em Felipe Guerra, mas em vários momentos se nota propagandas da candidata adversária, propagandas de comércios locais e da própria prefeitura municipal de Felipe Guerra dentro do campo de futebol, marca do município. Veja o vídeo na fonte.

Mas os pontos mais relevantes foram sem dúvida, as manobras usadas para compras de votos, elaboradas por correligionários dos candidatos Haroldo Ferreira e Paulo Guilherme. Na gravação telefônica a seguir, um cidadão conta o porquê da mudança repentina de dois amigos em relação ao voto, pois a poucos dias da eleição demonstravam total intenção em votar na candidata derrotada.

Ainda em relação ao esquema de compra de votos, veja algumas imagens que evidenciam alguns pontos de compra de votos, como a casa da irmã do candidato a prefeito, as imagens são sequenciadas e mostram um aliciamento e distribuição de dinheiro.

O casal sai da casa da irmã do candidato e como não confiar no prometido sai contando o dinheiro no meio da rua sob vigilância da pessoa de camisa clara, que por telefone já informa que deu certo. Esta sequencia é para mostrar a parede da quadra que vem da casa até o flagrante dos dois contando o dinheiro.
veja mais fotos aqui
Esse conteúdo é importante para mostrar o grau de confiança que os correligionários do candidato vencedor tinha, de que nada os aconteceria.

Mas nenhuma dessas provas se compara as interceptações telefônicas promovidas pelo ministério público eleitoral. Confiando na habilidade conquistada ao longo de anos na política, o senhor Hugo Costa, juntamente com correligionários da coligação O FUTURO EM SUAS MÃOS, montaram um verdadeiro esquema de compra de votos em prol da campanha dos senhores Haroldo Ferreira de Morais e Paulo Guilherme Gurgel Cardoso, candidatos a prefeito e vice, respectivamente.

Mas havia um problema para os autores desta façanha, no qual eles não contavam, no mesmo período em que ocorreu a campanha eleitoral, o ministério público eleitoral iniciou uma investigação que tinha como alvo o prefeito daquela época e pessoas próximas a ele e, interceptou alguns aparelhos celulares, o senhor Hugo Costa, também fazia parte da investigação e foi o protagonista de um dos processos eleitorais mais incontestáveis da história do Rio Grande do Norte.

O senhor Hugo Costa indicou o candidato à vice na chapa oposicionista e montou um verdadeiro cartel de compra de votos, evidenciada pelas interceptações telefônicas mencionadas no vídeo a seguir pelo Juiz Federal do TRE-RN, Marcos Bruno.

Vídeo aqui
Para melhor entendimento, aqui vai de forma escrita, um trecho do que foi mencionado no voto do relator do processo, Juiz Marcos Bruno: 
- A Interceptação telefônica autorizada judicialmente, utilizada como meio de prova na AIJE que referencio também. Ajuizada pelo ministério público eleitoral.

- A interceptação das ligações telefônicas obtidas pelo ministério público eleitoral foi fruto da operação conhecida como Ave de Rapina, conduzida pela procuradoria geral de justiça que tinha o senhor Hugo Costa como principal apoiador político da campanha dos recorridos, como um dos alvos de investigação, que fez a interceptação do seu terminal telefônico mediante prévia autorização judicial.

- Da análise da prova, verifica-se de forma clara e incontesta a realização de um verdadeiro esquema de compra de votos no Municipio de Felipe Guerra durante as eleições de 2012, articulada pelo senhor Hugo Costa, um dos principais correligionários políticos dos candidatos Haroldo Ferreira de Morais e Paulo Guilherme Gurgel Cardoso.

- ... Lendo trechos de gravações: 28 de agosto, um ponto em destaque, uma pessoa diz: “cada um lá quer uma coisa que quer”, diz que Gentil ta pedindo um milheiro e meio de tijolos, 6 sacos de cimento e o filho dele quer 500 reais, Hugo diz: é pra falar que vai ser resolvido e que vai mandar mil tijolos e entregar 400 pro menino lá”

- ... Com Gisele senhor presidente, em 31 de agosto, Gisele pergunta a Hugo: “E aí?” diz que é filha de Gentil, Hugo diz que vai comprar a telha nem que seja do bolso dele e que daqui pra terça entrega, e Hugo diz que ele e Haroldo compraram um milheiro e meio de telha.

- ... Nenem em 4 de setembro, Nenem pergunta se não tem como Hugo conseguir uma carteira de motorista em Mossoró para Chitão, que era casado com a filha de Raimundo Neri e Hugo diz que conseguiu as duas carteiras, carro e moto por 500 reais e que vai amanhã lá pegar...

O fato mais grave nessa história toda é, que somente um ano depois de iniciado o processo, se iniciou o julgamento e veio a tona as gravações telefônicas, e mesmo com as inúmeras provas e com o parecer perfeitamente colocado pelo Juiz Marcos Bruno, alguns juízes do TRE-RN preferiram adiar ainda mais o julgamento da certeza que os felipenses possuem do que aconteceu no período eleitoral de 2012.

Todos nós sabemos as consequências da venda e compra de votos, pois quem investe, quer retorno, é inevitável, então, que se faça justiça, que se cumpra a lei.



Todas estas informações fora retiradas do blog Felipe Guerra Sem Lei. E o Felipe Guerra Info não se responsabiliza pelo texto aqui mostrado.
 
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