UM ANO ATRÁS.



Hoje lendo as matérias nos blogs, de Felipe Guerra, Li muito sobre a barragem de Santa Cruz, que esta prestes a sangrar. Ai mi vem na cabeça às senas do ano passado. Sim pessoal vou contar par vocês meus leitores o que eu passei no ano passado. Para aqueles que não sabem sou um dos que sofreu e perdeu o que tinha na enchente do ano passado.


Então começo falando, uns dias antes da enchente era 11h00min horas da noite, como todo mundo sabe, em sitio de 08h00min horas em diante já não se encontra ninguém acordado. Pois bem chovia muito, quando der repente ouvi alguém bater em minha porta pedindo para se levantar e ir deixa a moto após o rio bravo, pois a chuva iria romper a estrada a qualquer momento, assim aperreado mi desloquei juntamente com os visinhos e fui deixa a moto lá no armazém de José, conhecido como Zé Cancão, deixando lá voltei pra casa e assim como todo mundo. Amanheceu e a previsão do pessoal se fez verdadeira, na estrada criou se um buraco que chegava a engolir um carro, (muita gente viu) foram poucos dias para a situação piorar, açudes se rompeu e o vexame tomou conta do povo, ilhado sem ter o que fazer, pois o buraco estava com água que chegava a mi cobri, nos rádios se ouvia a noticia, para o pessoal tira o que pudesse das suas residências, pois era 90% de certeza uma grande enchente.

Em carroças carro de mão na cabeça o pessoal tirava suas coisas, e para ironizar mais ainda, o rio aumentava e derramava mais água na estrada, com uma pequena canoa o pessoal passava os pertencem dos amigos e visinho, uma verdadeira correria, era 01h00min hora da tarde quando sai de casa levando minha filha de 1 mês, nos braços e foi um sufoco para atravessa La, pois o medo de derruba lá era enorme, graças ao bom senhor foi tranqüilo, e consegui passar pelo rio bravo, não demorou muito e água tomou todo o sitio brejo e tudo ao seu redor.


Às vezes é fato de piada, muita gente diz pobre vive dizendo que não tem nada mais em tempo de enchente diz que perdeu tudo, pois é eu não perdi o mais precioso a vida mais perdi o que tinha conquistado com muito esforço.

Abrigado na casa de meu pai, aguardava as águas baixar mais parecia impossível, a cidade baixa foi inundada, e a angustia tomava de conta, pois vendo aquilo eu ficava imaginado nas minhas coisas que já era.


Hoje um ano depois vejo estas noticias e imagino, será que vamos passar por tudo aquilo novamente? mais uma coisa é certa, muito melhor preveni do que remediar. A qualquer sinal de enchente não vamos pensar duas vezes.


POR: Edson Neres

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1 comentários:

Unknown disse...

é meu amigo, esta é uma realidade de praticamente tds os anos, o q é realmente preciso é q tenhamos a responsabilidade de fazermos ascessos através de pontes sobre o leito do nosso rio, veja os péssimos exemplos de pontes do arapuá e do boqueirão, só seviram para elevarem ainda mais o nivel das aguas, continui a alertar as populações ribeirinhas e q tds, naun passem pelo exemplo vivido por vc e tds os nossos irmãos felipenses, forte abraço e q as aguas diminuam.

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